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O Colégio Agrícola surgiu com a aquisição, pelo Governo Federal, durante o mandato de Manoel Ribas, de um terreno do Sr. Carlos Margraf Junior onde começou a funcionar um Posto de Monta tendo como Diretor o senhor João Rodrigues e quatro funcionários para cuidar dos animais que o governo mandava como: cavalos, vacas e carneiros.

Foi fundado em 19 de abril de 1941, com o nome de Escola de Trabalhadores Rurais Dr. Getúlio Vargas, destinada ao Ensino Primário à preparação de menores filhos de lavradores e prática da agricultura, sendo o primeiro diretor o Dr. José do Carmo Guimarães Marques Ferreira. Em 1° de fevereiro de 1956, passou a receber a fiscalização do Governo Federal e subordinado a Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, passando a ministrar os cursos de Iniciação Agrícola de 1ª e 2ª séries para o Curso de Mestria Agrícola, com duração de 4 anos, divididos em quatro séries, assim distribuídas: 1ª e 2ª series de Iniciação Agrícola (operário agrícola) ; 1ª e 2ª séries para o curso de Mestria Agrícola (mestre agrícola). As primeiras turmas agrícolas possuíam 14 alunos na Iniciação Agrícola e 7 alunos na Mestria Agrícola.

Em 01 de fevereiro de 1956 o colégio passou a ser fiscalizado pelo Governo Federal, subordinado à Superintendência do Ensino Agrícola Veterinário do Ministério da Agricultura, passando a ministrar os cursos de Iniciação e Mestria Agrícola, com duração de 4 anos.

Em 1958 foi criado, em continuação ao Curso de Iniciação Agrícola o Curso de Mestria Agrícola.

Em 01 de março de 1962 foi iniciado o Curso Ginasial pela Portaria 663/62 da Secretaria da Agricultura de 27 de julho de 1962. De acordo com a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Brasileira no ano de 1963, passou a Ginásio Agrícola pelo Decreto Lei 37959.

Através da Portaria 1373/65, publicada no Diário Oficial 217 de 27 de novembro de 1965, foi autorizado o funcionamento dos Cursos Colegiais Agrícolas de 2° ciclo nos Estabelecimentos de Ensino de Palmeira a partir de 1966 proporcionando ao aluno diploma de Técnico Agrícola.

Então em 1966 teve início o Curso Colegial Agrícola.

A Portaria 744/67 de 29 de setembro de 1967 tendo em vista a Resolução 61/67 do Conselho Estadual de Educação deu aos Ginásios e Colégios Agrícolas a denominação de Ginásio Estadual e Colégio Agrícola Estadual.

Em 1° de março de 1968 foi instituído nas Escolas o Sistema Escola Fazenda (Portaria 117/68 da Secretaria da Agricultura).

Em 1968, formou-se a Primeira Turma de Técnicos Agrícolas.

Em 1973, (Diário Oficial do dia 20/03/73), foi publicada a Resolução n° 1556, onde o Colégio passou a subordinação da Secretaria de Estado da Educação.

Com a Reforma de Ensino, passou a funcionar o Curso de Técnico em Agropecuária, através da Lei 5692/71. Foram implantadas as habilitações de Agropecuária de Nível Técnico e Auxiliar de Administração de Fazendas a nível de outras habilitações em caráter regional. Os formados a partir de 1977, recebem diploma de Técnico em Agropecuária.

Pela Resolução 3104/81 de 17 de dezembro de 1981 fica reconhecido o Curso de 2° Grau Regular com a Habilitação Plena de Agropecuária do Colégio Agrícola Estadual Getúlio Vargas - Ensino de 2° Grau, que foi mantido pelo Governo do Estado do Paraná. Este curso formou a última turma em dezembro de 1998, sendo extinto gradativamente.

A partir da lei 9.394 aprovada em 1996 e do Decreto 2.208 de 1997, se estabeleceu novas Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Assim modificou-se o panorama da Educação Profissional no Brasil. Por meio desses novos planos, no Paraná a Educação Profissional foi organizada em níveis básico, técnico e tecnológico, reformularam-se essas modalidades de Ensino e separou-se o antigo Segundo Grau (Ensino Médio) da Educação Profissional, ocorrendo o fim das matriculas para o ensino técnico integrado, com isso o curso técnico em Agropecuária e o Ensino Básico foram cessados, surgindo novos cursos de nível secundário (Pós-médio). A nomenclatura do Colégio Agrícola Estadual Getúlio Vargas foi então mudada para Centro Estadual de Educação Profissional Getúlio Vargas.

Em 2003, foi reimplantado o Ensino Médio nos Centros Profissionalizantes na forma de concomitância, onde o aluno poderia realizar o Ensino Médio e o Profissional, para tanto realizava duas ou três matriculas em tempo integral.

Em 2004 foi ativando novamente os cursos de nível médio integrado ao técnico e foi criado também o Curso Técnico em Agroecologia integrado ao Ensino Médio que foi autorizado em 2004, passando a funcionar já em fevereiro do mesmo ano e reconhecido através da resolução 1005/06 de 22 de março de 2006.

Em 2004 foi também autorizado o funcionamento do Ensino Fundamental (8ª série) e em decorrência desse fato o Estabelecimento passa a denominar-se Colégio Agrícola Estadual Getúlio Vargas – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Em 2007, o Ensino Fundamental é extinto das modalidades de ensino ofertadas pelo Colégio, porém sua nomenclatura continua com o Ensino Fundamental, pelo fato de não ocorrer até agora oficialmente a cessação do curso.

A partir de fevereiro deste ano o Colégio passou a ofertar também o Curso Técnico em Informática Subseqüente.

O Colégio possui em sua estrutura física: 10 salas de aulas, 1 sala de professores, 1 biblioteca, 1 laboratório de ciências, 2 laboratórios de informática, 1 laboratório de agroindústria, 1 laboratório de mecanização agrícola, 2 quadras poli-esportivas, 1 campo de futebol e setores de horticultura, suinocultura, apicultura, bovinocultura de leite, grandes culturas, agroecologia, agrostologia, caprinocultura, estrutiocultura, fruticultura, ovinocultura, olericultura e silvicultura com uma área total de 117 ha.


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